Por: Eduardo Amaral
A existência do inferno é alvo de inúmeras críticas, as quais parecem irrefutáveis. Em apoio àqueles que desejam manter-se firmes em suas crenças, seria relevante para essas pessoas, ponderarem acerca de argumentações a favor das penas eternas.
2° Argumento
2° Argumento
Deus é infinito em amor; eterno em bondade.
Deus não criou o nosso divórcio com Ele; mas nós sim, pois temos o livre-arbítrio, que pela graça do Pai nos é concedido.
Não seria justo que Deus não fornecesse às suas criaturas a liberdade de escolha que há em optar entre Céu ou Inferno.
O inferno é a alternativa do ser humano que aspira se emancipar da única fonte imutável e eterna de toda a felicidade e Amor: Deus. Tal escolha conduz este humano ao inferno; porquanto teve por predileção o "eu"; o egotismo, em vez de Deus.
Todavia, qualquer inquiridor quiçá poderia ainda objetar que ninguém, em sã consciência, preferiria o inferno ao céu; contudo, todos nós expressamos almejá-lo ao pecarmos. Todo pecado reflete a nossa predileção por nos privarmos de Deus, que é Amor em essência.
Deus nunca cessará de amar estas pessoas. Logo, elas lastimavelmente terão sobre si o fardo que procede de suas opções. Porque, se elas renunciam o amor do Pai, que nunca acaba, isto se constituirá uma tortura. Creio que as chamas do inferno são como o amor de Deus; que, se ignorado, pode desencadear o padecimento perpétuo dos condenados...
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